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Onde está indo o dinheiro do seu negócio?

outubro 11, 2011

Você sabe como ele entrou, como saiu e com qual finalidade? É importante dominar essas informações, para começamos a planejar o que fazer com ele no futuro, ou seja, gerenciá-lo.

Entradas ou Origens de Dinheiro

Podemos ter várias formas de entrada de recursos no nosso escritório: recebimento de clientes por trabalhos realizados, empréstimos nossos ou de terceiros para suprir falta de caixa, baixa de reservas ou aplicações da empresa, juros recebidos por aplicações financeiras e ainda, recebimentos por venda de algum equipamento ou bem de propriedade da empresa que queremos nos desfazer. Dividiremos nossas receitas em dois tipos: operacionais e não-operacionais. Serão considerados “operacionais” os recebimentos que tivermos relativos ao trabalho que executamos e vendemos. Denominaremos “não-operacionais” todas as demais entradas de recursos.

Saídas ou Aplicações de Dinheiro

Toda a vez que você faz um pagamento ou contrai uma dívida (como um parcelamento ou financiamento), precisa saber se este gasto é uma despesa, um investimento ou um desperdício. É a primeira informação importante a ser definida quando tiramos dinheiro do bolso. Gasto é toda a saída de dinheiro. Despesa é tudo o que pagamos ou ficamos devendo para gerar entradas de dinheiro dentro do mês, como por exemplo, o pagamento de um aluguel. Investimento é uma despesa que traz faturamento por um prazo mais longo, como por exemplo, a compra de um software técnico. Desperdício é o que gastamos e que não se enquadra no conceito de despesa ou investimento, porque não vai gerar receita nenhuma, portanto é um gasto desnecessário que devemos identificar e eliminar. Exemplificando um desperdício: você precisa de uma nova estação de trabalho que será operada por um arquiteto dentro do escritório, com uma determinada capacidade técnica. Opta por comprar um notebook de última geração, que custa R$ 10.000. Tinha a opção de resolver de forma satisfatória sua necessidade adquirindo um equipamento com um investimento de R$ 4.000, mas prefere, por uma decisão pessoal, comprar o equipamento mais caro. O gasto de R$ 10.000 possui dentro dele um investimento de R$ 4.000 e um desperdício de R$ 6.000. Você não vai poder cobrar mais por ter adquirido a máquina de maior preço, pois para o cliente não tem importância em qual equipamento o projeto foi realizado, ele não está comprando a “forma de fazer” e sim o produto final ou solução que será entregue.

Tendo claro estes conceitos, você já pode decidir de forma consciente realizar a partir de agora somente despesas e investimentos. Despesas são fundamentais para gerarmos receitas mensais e investimentos nos garantem a geração de receitas ao longo de muitos meses ou anos.

Classificaremos as despesas em operacionais e não operacionais. É operacional tudo o que é necessário a realização do nosso negócio e não-operacional o que poderia ser evitado porque não é matéria-prima para realização do nosso trabalho, como pagamento de juros e empréstimos, por exemplo. Subdividiremos as despesas operacionais em fixas e variáveis. Serão chamadas de fixas aquelas que pagamos todo o mês, independentemente do volume de faturamento, tais como aluguel, folha de pagamento fixa, telefone, dentre outras. Classificaremos como variáveis aquelas que acontecem somente quando temos faturamento, como por exemplo, os impostos e contratações específicas para um determinado projeto.

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